Há 30 anos atrás, o São Paulo construía a maior goleada em finais de Libertadores ao golear a U. Católica por 5 a 1

Equipe comandada pelo mestre Telê Santana deu show diante de um público de quase 95 mil pessoas no Morumbi

No dia 19 de maio de 1993, há exatos 30 anos, o futebol brasileiro testemunhava um feito histórico. O São Paulo Futebol Clube, um dos clubes mais vitoriosos do país, alcançava uma marca impressionante ao construir a maior goleada em finais de Libertadores, ao vencer a Universidad Católica-CHI por 5 a 1.

A equipe que era treinada pelo saudoso técnico Mestre Telê Santana, deu uma verdadeira aula de bom futebol e espetáculo diante de um Morumbi abarrotado de torcedores São Paulinos. O público presente naquela final, era 94.690 pagantes, em uma noite histórica e inesquecível aos presentes.

A campanha do Tricolor até a final

Em 1993, o São Paulo entrou na Copa Libertadores como o atual campeão e mostrou sua força ao protagonizar uma campanha memorável. Enfrentando grandes desafios ao longo do torneio, o Tricolor, comandado pelo técnico Telê Santana, superou adversários renomados e construiu sua trajetória rumo à final.

Como campeão e defensor do título (na época, o campeão já iniciava o torneio nas oitavas de final), o São Paulo começou sua caminhada nas oitavas de final da Libertadores de 1993.

Seu primeiro adversário foi o Newell's Old Boys, vice-campeão do torneio do ano anterior. No jogo de ida, em Rosário, os argentinos venceram por 2 a 0, deixando a classificação tricolor ameaçada. Porém, no jogo de volta no Morumbi, o São Paulo demonstrou sua força, aplicando uma goleada de 4 a 0 e assegurando sua passagem para as quartas de final.

Nas quartas de final, o São Paulo teve um confronto emocionante contra o Flamengo. No primeiro jogo, realizado no Maracanã, o empate em 1 a 1 deixou tudo em aberto para o jogo de volta no Morumbi. Com uma atuação inspirada, o Tricolor venceu por 2 a 0, garantindo sua vaga nas semifinais e eliminando um dos grandes clubes do futebol brasileiro.

Na fase semifinal, o São Paulo teve pela frente o Cerro Porteño, equipe paraguaia que contava com jogadores talentosos como o goleiro Mondragón, o zagueiro Gamarra e o lateral-direito Arce, sob o comando do técnico Carpegiani. No primeiro jogo, no Morumbi, o Tricolor conquistou uma importante vitória por 1 a 0. Na partida de volta, no Estádio Defensores Del Chaco, o placar permaneceu em 0 a 0, consolidando a classificação são-paulina para a grande final.

Na grande decisão, o São Paulo enfrentou a Universidad Católica, que havia eliminado na semifinal o time base da famosa seleção colombiana do início da década de 90, o América de Cali. Para o primeiro jogo, no Morumbi, Telê Santana escalou a equipe da casa com Zetti, Vítor, Válber, Gilmar, Ronaldo Luiz, Pintado, Dinho, Raí, Palhinha, Cafu e Muller.

O Time goleou de uma forma impiedosa a equipe adversária por 5 a 1. Lopez (gol contra) e Vítor, fizeram os gols na primeira etapa. Já no segundo tempo, Gilmar, Raí e Muller, decretaram a goleada tricolor. Almada, descontou para os Chilenos.

Uma semana depois, no Chile, as equipes se enfrentaram novamente, mas dessa vez os Chilenos venceram pelo placar por 2 a 0. Com a grande e histórica vitória, no Morumbi, o São Paulo conquistava a América pela segunda vez.



Foto Reprodução: Perfil Oficial e Redes Sociais






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